ALERTA SPOILER MASTER
(Não digam que eu não avisei)
Como uma boa fã da banda Queen e uma pessoa curiosa fui ao cinema na estreia de Bohemian Rhapsody. (Não posso negar que levei comigo a minha alta expectativa)
Tudo começa com a preparação de Freddie Mercury para o show da Queen no Live Aid.
O tempo volta até 1970 em Londres, Freddie em seu emprego no aeroporto, escrevendo músicas na parada do ônibus, sendo um adolescente rebelde, discussões com seu pai até que finalmente Fred chega ao bar onde está tendo uma apresentação de uma banda, a quem ele consegue mostrar seu talento vocal. Adivinhem? Ele é contratado, obviamente. (Sabemos que a história não é bem assim, mas esse é o cinema, eles acham que a tem licença para tornar tudo mais interessante)
Freddie conhece Mary no show e no outro dia vai até a loja em que ela trabalha, logo Mary vira estilista e começa a vestir roupas em Freddie.
A primeira apresentação de Queen acontece. Freddie arrasa na sua apresentação vestindo as roupas de Mary e eles acabam gravando seu primeiro disco, digamos de uma forma inusitada, como só o Queen sabe fazer. Moedas pra lá, umas panelas pra cá, jeitos novos de usar os instrumentos e tá feita a música de sucesso.
Mary e Fred acabam tornando-se cada vez mais próximos. Eles reúnem suas famílias e tem aquele jantar constrangedor que todos nós que já namoramos conhecemos. Fred recebe uma ligação que oferece uma grande oportunidade para a banda, daí em diante Queen começa a decolar: Aparecem na televisão, fazem show, saem em turnê.
Fred pede Mary em casamento. Ela diz sim. A banda invade a privacidade do casal para anunciar que o álbum era um sucesso na America e a turnê iria se expandir para lá.
A turnê começa. Muita música, performances, bebidas, mulheres, homens, ligações para a Mary e o sucesso cada vez maior. O novo disco entra em discussão e eles vão para uma fazenda compô-lo.
O que acontece na fazenda? Escolhas do quarto, composições, brigas, paqueras, Fred sendo muito exigente, atrasos na entrega do álbum, até que conseguem mostrar o álbum para o produtor, o qual não gosta muito do novo single que a banda quer lançar, porém Fred da seu jeitinho e acaba colocando a musica em foco. Mais shows acontecem.
Fred conta para Mary que é homossexual, compra uma casa enorme e uma casa para Mary morar perto dele. Muitas festas acontecem e Fred acaba sendo babaca com as pessoas. ( O estrelismo alguma hora tem que subir a cabeça, né?)
Fred conhece Jim. Eles conversam bastante, se beijam. Jim vai embora sem nem dar seu telefone.
A banda ensaia e inventa “os passos” de We Will Rock You. Outros shows acontecem. Fred conhece o namorado de Mary em um deles.
Paul começa a mostrar que ele é o vilão da história, começa a tentar com que Fred separe-se da banda e siga carreira solo até que finalmente consegue. Daí começa a destruição de Fred: Muitas drogas, bebidas, festas, Paul cada vez mais manipulando Fred. (O verdadeiro relacionamento abusivo)
Fred começa a ficar muito doente. Mary vai visita-lo, eles acabam e discutindo e finalmente Fred abre os olhos para tudo que estava acontecendo.
Fred volta a suas origens, pede desculpa para a banda e Queen volta.
Fred descobre sua doença e procura ajuda para cura-la, conta a banda o que está acontecendo.
Fred consegue encontrar Jim e voltamos ao ponto inicial: Live Aid! Queen faz uma apresentação daquelas de arrepiar todos os fios de cabelo do corpo. O filme acaba aí e depois de ter ouvido todas essas músicas super bem interpretadas por Rami Malek, esqueço todas as minhas criticas e concluo que Queen é atemporal.