Oxigênio lançamento Netflix
Com a promessa de estrear um filme toda semana em 2021, a Netflix vem cumprindo a risca isso, sejam filmes de 1 ou 2 anos atrás que ainda não tinham passado em nenhum lugar, seja um filme recém produzido.
Oxigênio (Oxygen) é um desses filmes novos e que trazem um componente pouco visto pelos telespectadores, afinal é praticamente rodado em apenas um ambiente.
Cenário parecido foi visto em Enterrado Vivo (de 2010 com Ryan Reynolds), sobretudo pela parte claustrofóbica que o filme nos transmite.
Contudo nesse longa a responsabilidade fica por conta de Mélanie Laurent (Bastardo Inglórios e Esquadrão 6) que precisa entreter e convencer o público dentro dos seus 101 minutos que a história é boa.
Nele Elizabeth (Laurent) acorda dentro de uma câmara criogênica e sem saber onde está e o que está acontecendo, mal tendo tempo para compreender essa situação e ainda descobre que tem, apenas, 35% de oxigênio dentro dessa câmara.
Como a tecnologia é muito mais avançada hoje em dia, essa câmara permite uma interação, chamada de M.I.LO. (voz de Mathieu Amalric – O Som do Silêncio) enquanto Liz tenta entender tudo e ao mesmo tempo encontrar uma solução.
O que a tecnologia nos mostra é que a compreensão dos fatos nos permite a tirar conclusões sobre o passado de Liz em pequenos flashes e artigos, muito diferente de Enterrado Vivo onde o personagem tinha apenas um celular.
Entrar em mais detalhes sobre o filme é correr o risco de caminhar perigosamente pelo mundo dos spoilers, mas percebemos que essa fase da pandemia que estamos passando está trazendo algumas mudanças em todos os cenários.
Em linhas gerais o roteiro funciona muito bem em seu discernimento e na forma como introduz novas informações e novas perspectivas sobre a situação desesperadora da personagem.
A direção fica por conta de Alexandre Aja (Predadores Assassinos) que conduz de forma muito boa o longa, capaz de nos surpreender e como resultado uma ótima diversão cinematográfica desse filme francês.