Outono é um período que sempre nos remete a friozinho no Brasil né? Claro que, devido as alterações climáticas, a gente nunca tem uma estação 100% legítima, mas, por enquanto, aqui já bateu a vontade de ficar embaixo do cobertor, comendo brigadeiro e vendo um bom e velho filme de romance né? Ainda mais nesse momento que nós estamos, enfrentando uma pandemia, em plena quarentena, sem poder visitar ninguém (às vezes nem mesmo o namorado), e não podendo nem dar aquela olhadinha pra matar a saudade do crush. Por isso, prepara a pipoca e vem ler esses 5 filmes para aquecer o coração na quarentena que eu separei para vocês. (Não vou colocar em ordem de maior para o menor não viu!)
Um dia de chuva em Nova York (2008) – Filme mais recente de Woody Allen, o que causa restrições a muitas pessoas, a história narra a ida de um jovem casal, Gatsby (Timothée Chalamet) e Ashleigh (Elle Fanning), dois grandes nomes da nova geração de atores hollywoodianos.
A trama se desenrola de forma leve, divertida e bem dinâmica, já que o casal sai da pequena cidade que vive e chegam em Nova York para que Ashleigh entreviste um diretor de filmes (Liev Schreiber), que se mostra para ela como um homem solitário e com crises existenciais. Então, os personagens passam a sofrer vários desencontros, pois pretendiam passar um tempo juntos na cidade grande, mas acontecimentos os fazem ficar cada vez mais separados, e passando por situações cada vez mais inusitadas. O filme conta ainda com excelentes atores conhecidos do público, como Jude Law e Selena Gomez.
– Um romance na alta moda (2015) – Pouco/ Nada conhecido do grande público, esse filme é uma espécie de releitura da Cinderela, aquele clichezão que a gente AMA! Porém, a história não segue totalmente o ritmo do mais do mesmo, como a protagonista sofrida que faz serviços para a madrasta má, na verdade a trama é bem desenvolvida, e, apesar de não ter um elenco famoso, é uma grata surpresa, que nos traz uma história mais incomum e que garante boas gargalhadas.
A mocinha da vez se chama Kate (Portia Doubleday), uma jovem que sonha em ser estilista, mas não consegue se manter no emprego e precisa recorrer ao pai, dono de uma grande e famosa confecção. Entretanto, seu pai é casado com a famosa madrasta má (Lauren Holly), que tem duas filhas totalmente fúteis e que não entendem realmente nada de moda. Quando a madrasta arma para que a menina seja mandada embora da confecção, sob acusação de armar contra o pai, ela decide ajudar, mas de outra forma, pra isso, ela usa um disfarce e se infiltra na confecção com outra identidade, e conta com a ajuda do crush Daniel (Marc – André Grondin).
– Um lugar chamado Notting Hill (1999) – Achou que não ia ter filme clássico? Achou errado! Acho difícil que alguém não tenha assistido esse filme, massss como tudo é possível, e como recordar é viver também, estou aqui para falar dessa obra prima dos corações apaixonados. Com uma sinopse que é quase uma fanfic, já que narra a história de Will (Hugh Grant), dono de uma pequena livraria em Notting Hill, um bairro de Londres, um homem gente como a gente, que acaba, certo dia, sendo surpreendido pela entrada repentina de Anna Scott (Julia Roberts), uma estrela de cinema que está lá na cidade gravando cenas de seu próximo filme. Anna se mostra uma pessoa totalmente normal, e doce, e os dois começam um relacionamento, mas sabem que provavelmente não será duradouro, pois a protagonista irá embora em poucos dias. Quem nunca sonhou em viver uma paixão avassaladora com um famoso (a) né?
O filme é super fofo, romântico, água com açúcar, aquele que, se você é solteira, dá pra dar uma choradinha enquanto abraça um prato de brigadeiro. Ah, e tem comédia também, como os amigos de Will que não sabem lidar com a fama de Anna e o amigo completamente “fora da caixinha” que divide o apartamento com ele.
– O Sol Também é uma Estrela (2019) – Típico clichê do casal que se apaixona, mas precisa enfrentar um grande obstáculo sem a certeza de que ficarão juntos no fim, esse filme é uma grata surpresa. Não entendi porque ele não obteve tanta repercussão quanto vários outras histórias famosas que a gente conhece, mas se você não viu, aproveita pra ver agora né?
Os personagens centrais do filme são Daniel (Charles Melton) e Natasha (Yara Shahidi), que se conhecem em um dia muito particular para ambos. Daniel está indo participar de uma entrevista que pode mudar seu futuro profissional, pois sua família, descendente de coreanos, deseja que ele seja médico; já Natasha está, junto com sua família, para ser deportada dos Estados Unidos para a Jamaica, país de origem de seus pais, só que ela não aceita a situação e tenta mudar os rumos de sua história. No meio disso, eles se encontram, e Daniel afirma acredita se tratar de coisas do destino, e aposta com a menina que irá fazê – la se apaixonar por ele em um dia, pois, no dia seguinte é a iminente partida dela.
O filme tem vários pontos positivos, sendo um deles, o fato dos atores principais serem de etnias que fogem dos padrões europeus, já que ela é negra e ele é coreano. Outro ponto importante é, que apesar de termos dificuldade de entender como esse casal se forma tão rápido (afinal, é um dia né minha gente!), a trama é toda focado somente no casal principal, e nos acontecimentos que envolvem esse único dia que eles têm juntos, além da incerteza de um felizes para sempre. A química entre os dois nos faz torcer para que tudo dê certo e que eles fiquem juntos no final.
– Modo Avião (2020) – Se vocês queriam um filme mais recente, temos um filme mais recente! Original da Netflix e brasileiro, este é o primeiro filme da rede de streaming que tem Larissa Manoela como protagonista. E assim como outras comédias românticas que já vimos por aí, esta não inova muito, mas aquece nossos coraçõezinhos nas noites frias. A história é basicamente uma jovem digital influencer, Ana (Larissa Manoela), que vive somente para suas redes sociais. Ela é tão focada, mas tão focada em fazer stories, que sofre um acidente de carro, por estar gravando enquanto dirige. Seus pais decidem então mandá-la para a fazenda, em uma pequena cidade, que seu avô paterno, Germano (Erasmo Carlos), vive. A cidade é tão pequena que a internet quase não pega, e Ana está proibida de mexer no celular. Lá ela começa a rever seus valores e o que realmente importa.
A ideia, apesar não abusar da originalidade, serve como um alerta para os jovens e os influenciadores, que não medem muito a quantidade de coisas postadas nas redes sociais. Quantas vezes vocês já não viram alguém estar dirigindo e gravando o trajeto? Além disso, a protagonista começa a repensar sua vida e o que de fato é importante, os likes, ou a vida real? No meio disso ela ainda se envolve com um rapaz que é totalmente seu oposto, o fofíssimo João (André Luiz Frambach).